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TEMA 1

Atratividade do sector agrário. O reflexo no ensino.

Apesar do aumento de procura geral no Ensino Superior, os jovens estão a evitar formações do sector agrário, nomeadamente das áreas específicas agricultura, produção animal e florestal.

Numa primeira análise este facto pode ser facilmente explicado atribuindo responsabilidades à fraca capacidade que o meio rural tem em fixar jovens. No entanto, uma reflexão mais aprofundada leva-nos a razões mais estruturais como a falta de conhecimento por parte dos jovens sobre estes setores, a imagem negativa que a população tem destas atividades, associando com frequência ao reduzido desenvolvimento tecnológico, a baixa formação técnica necessária para a exercer, o seu carácter poluente e os incêndios rurais, entre outras.

Contudo, o crescimento exponencial de população mundial com a necessidade de produzir cada vez mais alimentos, garantir a sustentabilidade dos processos de produção e de abastecimento, as alterações climáticas e as metas internacionais para a descarbonização requerem mais conhecimento, mais inovação e mais técnicos dedicados a estes setores fundamentais à sobrevivência do planeta.

É assim necessário contribuir para a definição de uma estratégia para a visibilidade sector agrário moderno e tecnológico, gerador de riqueza e respeitador do meio ambiente, que melhor a sua atratividade e possa ter reflexos positivos no alargamento da base de recrutamento de estudante para o setor agrário, em todos os níveis de ensino, desde o ensino secundário e profissional ao ensino superior.

GRUPO DE TRABALHO

  • Teresa Andresen | Docente do ensino superior durante 30 anos, Arquiteta Paisagista | moderadora
  • Maria Emilia Silva | Docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro | relatora
  • Armanda Pereira | Psicóloga/ Psicologia da Educação
  • Ana Rute Cardoso | Engenheira Agrónoma, Estudante de doutoramento na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
  • Artur Cristóvão | Docente do ensino superior durante 40 anos na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
  • Carlos Coelho | Presidente da Ivity Brand Corp
  • Diogo Machado | Presidente da Associação Internacional de Estudantes de Agricultura
  • Fernando Fevereiro | Presidente da Associação Portuguesa de Escolas Profissionais Agrícolas
  • Filipa Raimundo | Presidente da Associação Portuguesa de Estudantes Florestais
  • João Carlos Azevedo | Docente da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança
  • Margarida Moldão | Docente do Instituto Superior de Agronomia /Coordenadora da Comissão de Especialização em Engenharia Alimentar da Ordem do Engenheiros
  • Marly Serras | Diretora da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes
  • Rosalia Vargas | Presidente da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva
  • Rosário Alves | Diretora Executiva da Forestis